segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

- LHUFAS - coisa com coisa nenhuma –


É NATAL:
SÃO TRÊS DIAS DE FOLIA E BRINCADEIRA!



Bimbalham os sinos! Chegou o Natal, tempo de amor, fraternidade e especial do Roberto Carlos! Mas muitos estão descrentes e desesperançados com os caminhos da humanidade. Gente, pensamento positivo: a humanidade que se foda, nós temos é que resgatar o espírito do Natal, além de impedir que o filho da puta do seu cunhado te dê outro par de meia de amigo oculto. Por isso sequestramos Papai Noel e exigimos como resgate o fim das hostilidades no Afeganistão e o a interrupção imediata das emissões de gás carbônico em todo o planeta. Mas, se em vez disso quiserem mandar a Juliana Paes peladona pra passar o Ano Novo aqui em casa também tem jogo. Enquanto a gente resolve essa paradinha, a socióloga anglo-britânica Mary Christmas destrincha qual um peru as entranhas dessa festa. Bote seu sapatinho na janela e prepare o seu coração pras coisas que ela vai contar!


O NATAL ATRAVÉS DOS TEMPOS QUE FORAM PASSANDO E A GENTE NEM REPAROU, PUTA MERDA! ESQUECI O PERU NO FORNO!

A primeira nação a comemorar algo parecido com o Natal foi a Índia. Os indianos associavam o Natal às Vacâncias, festas em homenagem à vaca, seu animal sagrado. Eles tentaram até crucificar a vaca, pra ela ficar mais parecida com Jesus, mas não tinha Cristo que conseguisse levantar aquele monte de bife até à cruz. Então a vaca foi encarregada de levar presentes de casa em casa. Mas ela arrastava a presentada toda pro mato e ninguém podia chiar, já que o bicho é sagrado. Dava a maior trabalheira enfiar a bovina dentro de casa outra vez. E antes que alguém desembrulhasse o primeiro presente ela já tinha soltado um barro no meio da sala. A essa altura ninguém mais tinha apetite pra comer a ceia. Agora, foda mesmo era enfiar a vaca naquela roupinha vermelha.

Da Índia o Natal migrou para o Império Romano. Roma era uma espécie de Salvador sem azeite de dendê: tinha festa o ano inteiro. Eles comemoravam desde a fertilidade do solo e as boas colheitas até a extração de unhas encravadas. Certa vez notaram que entre as Saturnais do início de dezembro e as Surubais que abriam o Ano Novo não rolava nada. Daí resolveram fazer uma festa infantil. Na noite de 24 para 25 de dezembro um velho nu sairia correndo atrás das crianças. Mas já havia algo parecido, uma noite em que as crianças nuas corriam atrás dos velhos. Por fim, ficou acertado que um velhinho vestido de vermelho traria presentes para a garotada enquanto os pais nus besuntavam os vizinhos com geléia de alecrim.

Hoje em dia muitos povos ainda mantém formas tradicionais de comemoração. Na Calábria, terra da Máfia, na hora do amigo oculto todo mundo ganha capanga. E em Cuba há muita camaradagem, com destaque para as canções típicas de natal como “Papai Noel Dá Vivas ao Companheiro Fidel”.


O SIMBOLISMO DOS SÍMBOLOS SIMBÓLICOS

A ÁRVORE – foi introduzida em Israel para a criançada não alcançar os brinquedos, que acabavam sempre guardados para o próximo ano.

O PERU E A RABANADA – primeiro tentaram introduzir o peru no próprio Papai Noel mas o Bom Velhinho virou bicho e saiu quebrando tudo. Depois, Átila, o Huno, quis comemorar o Natal com todos os povos sob seu domínio, para dar uma prova de que era um homem de paz. Ele entrou com o peru e a turma com a rabanada. Mas a Igreja católica achou aquilo tudo uma putaria e criou o exame pré-natal, revistando todo mundo que chegava pra ceia.

PAPAI NOEL – a imagem do Bom Velhinho dando presentes é tão antiga quanto a do Jader Barbalho fazendo sacanagem em Belém. Mas nem sempre foi assim. Já houve mamães noéis também. Testes de carbono 14 indicaram que Tônia Carrero e Hebe Camargo trabalharam como Mamãe Noel no início de suas carreiras, no Coliseu, em Roma.

O COMÉRCIO – quem começou a comercializar o Natal foi a própria igreja católica. O Evangelho de São Maicon afirma que quando os Reis Magos chegaram com seus presentes, José já teria chiado: “Pronto! Começaram a mimar o garoto!” E durante a Idade Média, época sem dúvida medieval, a Igreja aproveitou pra faturar: quem quisesse participar do Natal era obrigado a pagar a taxa de natalidade em qualquer agência Bradesco da Europa.


É NATAL NAS TELAS

Você é um zé mané e a sua família nem te convida pra ceia? Calma! O famoso crítico de cinema Also Starring indica aqui três grandes clássicos do cinema para despertar o seu espírito natalício.

Perdidos na Noite de Natal – Noite feliz no Aeroporto Internacional do Galeão. Os três reis magos desembarcam e declaram na Alfândega: viemos trazer o incenso, o ouro e a mirra. A Polícia Federal leva o trio em cana.

Rena Marcada Para Morrer – Na Baixada Fluminense todos aguardam a chegada do Bom Velhinho. Mal ele aterrisa o trenó, a turma cai matando em cima das renas pra fazer um churrascão na laje.

Adivinhe Quem Vem Para Cear – Meia noite do dia 24 em Brasília. José Genoíno e Zé Dirceu tomaram todas, estão apertados pra mijar e não tem mais nada aberto. Eles resolvem dar uma passadinha no Palácio do Planalto, pra ir ao banheiro, matar as saudades e levar uma lembrancinha. Tocam o interfone, mas Lula manda dona Marisa desligar a luz e fingir que não tem ninguém em casa.

HOJE A FESTA É NOSSA NINGUÉM TASCA EU VI PRIMEIRO!

Pra você parar de falar merda de improviso na festinha de Natal da empresa, aqui vai um discurso prontinho. Agora você já pode falar merda sem ser de improviso, seu bosta!

“Meus amigos,

A nossa família sempre foi uma empresa. Não, não é bem isso. Pensando bem é exatamente o contrário. Vocês sabem. O espírito de fraternidade e liberdade que comanda essa festa é o mesmo que reina na empresa durante cada dia do ano. Ou alguém vai dizer que não? Aqui todo mundo é igual, porra! E quando Jesus morreu na cruz ele estava querendo nos dizer algo. Ah, tava! Dou meu rabo se ele não tava! Vocês acham que alguém é maluco de ficar pregado assim, sem mais nem menos? Nem por um caralho! E hoje nós estamos aqui para meditar sobre essa mensagem jesuítica. Olha essa serpentina no meu uísque, ô filho da puta! É por isso que eu digo: sigam o exemplo de Jesus! Sim, porque pro ano nós temos que fazer um milagre senão essa bosta aqui vai pro buraco e adeus emprego! É isso aí, pessoal. Feliz Páscoa!”

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