Com o poema “Agenda” eu fiquei em segundo lugar no Concurso de Poesia Carlos Drummond de Andrade, do SESC de Brasília. E estive lá na capital da República, recebendo o prêmio. O poema, junto com outros de mais vinte autores também classificados no concurso, fará parte de uma antologia a ser publicada em 2010.
AGENDA
1.
não peça
tome
assalte
onde há luz
leve
o blecaute
no poema
só se vence
por nocaute
2.
pode parar de prever
pra morte não tem
plano B
3.
o que fica
foi
tudo
que não
fiz
esta vida
por um quase
este quase
por um triz
4.
tudo que vibra
nada que tinge
nunca que sangra
sempre que fere
pra ficar nu
só depois de arrancar
a pele
5.
não anote
mais nada
na agenda
o importante
ninguém
desvenda
não registre
a hora ou o dia
anoiteça
você mesmo
sua agonia
AGENDA
1.
não peça
tome
assalte
onde há luz
leve
o blecaute
no poema
só se vence
por nocaute
2.
pode parar de prever
pra morte não tem
plano B
3.
o que fica
foi
tudo
que não
fiz
esta vida
por um quase
este quase
por um triz
4.
tudo que vibra
nada que tinge
nunca que sangra
sempre que fere
pra ficar nu
só depois de arrancar
a pele
5.
não anote
mais nada
na agenda
o importante
ninguém
desvenda
não registre
a hora ou o dia
anoiteça
você mesmo
sua agonia
Parabéns Cesinha!
ResponderExcluirBrincar com as palavras é seu dom!
Vou aqui tentar, por você:
"Você teve lá nas terras do Arruda?
Deus te acuda"!!!
Bjs
Áurea Novaes
P.S. Que rima paupérrima!!! (risos)
Oi, Áurea,
ResponderExcluirTudo legal? Estive lá. Deu uma praga de arruda nas terras brasilienses.
Beijo
Cesar
Salve, Cesar!
ResponderExcluirLeminski ia se esparramar na sua Agenda
ou, vá lá saber se não está...