MEUS OITO ANOS
o tempo entranhado no susto das unhas
jantamos com o bicho papão
na biblioteca da dor
o sino ressoa sem bater
pelas frestas das camas
embaixo do assoalho
atrás do olho esquerdo
caspa na lágrima que escapa
entre dedos e lembranças entre-tantos
renasce a cica triz na pele insone
grito frio de montanha russa
pesadelo e acordeon
cesar cardoso
Belíssimo, Cesar! Abraços. Paz e bem.
ResponderExcluirValeu, Cacá,
ResponderExcluirVenha sempre patavinar por aqui.
Abracadabraço do Cesar
Muito bom César,gostei da lembrança ter tons mais suaves até a ressurgência em tons fortes.O melhor de voltar à infância é lembrar da nossa inocência perdida,não achas?Eu recém reli O Mágico de Oz e senti isso.As cicatrizes também voltam à mente, mas acho que a infância em si tem um efeito mágico inebriante.
ResponderExcluirAbraços
Pois é, Jenny, a infância fica com essa mistura de sorriso e cicatriz. O que vamos sempre buscar lá atrás e o que dela permanece aqui, muitas vezes sem que percebamos?
ResponderExcluirObrigado pela visita e volte sempre ao PATAVINA'S.
Abracadabraço do
Cesar
Você é o Cesar que cursou ELO na Federal com o Matsuda e comigo (Cleber)? Se for entre em contato pelo e-mail cleberf@gmail.com.
ResponderExcluirAbs
Oi Cesar, passei para retribuir a visita. Gostei muito do seu blog! Um grande abraço,
ResponderExcluirSocorro Acioli