quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CONVERSAS VISUAIS

O brasileiro Gil Jorge e o português E. M. de Melo Castro têm uma longa estrada com trabalhos do que podemos chamar de poesia visual. Os dois experimentam as linguagens verbais e visuais ao seu extremo e não perdem o lirismo que a poesia traz desde tempos imemoriais.



Pêndulo, de E. M. de Melo e Castro, publicado no site de Antonio Miranda: http://antoniomiranda.com.br

Entrodução- arte final: Silvio Gurgel, publicado nomsite Cronópios - www.cronopios.com.br



















IMPRESSÕES DIGITAIS

CASA DAS ROSAS:
A POESIA ATRAVESSA A AVENIDA PAULISTA

A Casa das Rosas, em plena avenida Paulista, bem no centro de São Paulo, é um lugar onde a poesia, sempre incerta, tem pouso certo. Virou espaço cultural em 1991, e desde 2004 ali funciona o Espaço Haroldo de Campos, que é coordenado pelo poeta Frederico Barbosa e, além de guardar o acervo de livros de Haroldo, possui uma biblioteca especializada em poesia e também uma livraria especializada em livros de editoras universitárias. Ali acontecem saraus, recitais, lançamentos de livros, peças de teatro, exposições e “qualquer outro formato que privilegie a difusão da poesia e da arte em geral”. Para conhecer a programação da Casa é só ir ao site: http://www.poiesis.org.br/casadasrosas/index.php . Ou:

SAIU O NÚMERO DOIS DA REVISTA Z
Pilotada de Brasília pelo poeta Paco Cac, a revista Z lança seu segundo número, com poemas de Adriana Sacramento, Alex Hamburguer, Cairo de Assis Trindade, Karl Gomide, Luis Turiba, Regina Pouchain, Silvana Guimarães, Waldo Motta e muito mais gente boa, inclusive esse que vos fala.
O n° 2 homenageia os poetas Zeca de Magalhães, Uilcon Pereira e Gilson BC Meirelles, que por um bom tempo (em todos os sentidos) trilharam os caminhos da poesia. Diz o editorial: “nesse segundo número, ampliamos nossa construção coletiva. Aumentamos o número de colaboradores e co-editores e estamos saindo com o dobro de páginas – 16. Vamos navegar por três meses até que o porto de dezembro nos traga o número 3. Nos interessam colaborações, comentários, polêmicas, anúncios, conversas sobre poesia sem fronteiras.
Z já vai zarpar. Embarque e vamos A a Z.”
Ah: conversas e pedidos para: paulocac5@gmail.com

JORNAL CÂNDIDO

Berço de uma verdadeira linhagem de jornais literários, como os finados Joaquim e Nicolau, e desde 2000, do jornal Rascunho, Curitiba ganhou em agosto de 2011 mais um impresso em cujas veias corre o sangue da literatura. Cândido é uma publicação mensal da Biblioteca Pública do Paraná, com distribuição gratuita, voltada para o universo dos livros e da literatura.
Reportagens sobre o mercado editorial, iniciativas da BPP, entrevistas com escritores, perfis, inéditos, ilustrações, e claro, um espaço para a literatura paranaense. A cada mês, é isso que o leitor encontra nas páginas do Cândido, nomeado em homenagem ao endereço da BPP, localizada na Rua Cândido Lopes, 133, no coração de Curitiba. Acesse aqui o Cândido.

NOVOS LIVROS DE CESAR CARDOSO
Abrindo a sessão “cabotinismo também é cultura”, vou fazer propaganda de mim mesmo. Lancei pela Editora Paulus Capoeira Camará, livro juvenil, ilustrado por Graça Lima, e que conta a história de Ana Olivia, uma adolescente que está vivendo um verdadeiro pesadelo na escola e na sua vida. Mas quando ela conhece Mestre Sorriso e os dois vão descobrir o mundo da capoeira, esse pesadelo pode virar um sonho. Ou um pesadelo pior ainda. O que acontecerá com Ana Olívia? Que perigos e mistérios ela e Mestre Sorriso vão enfrentar ao fazer uma viagem mágica para conhecer o mundo da capoeira? Descubra tudo isso e viaje com esses personagens em Capoeira Camará.
E também vou lançar AS PRIMEIRAS PESSOAS, em final de novembro. É meu primeiro livro de contos, onde todas as narrativas acontecem na primeira pessoa. Vai sair pela Editora Oito e Meio. E teve gente que já leu e gostou, olha só:
“Cesar Cardoso é íntimo das palavras. Utiliza-se delas para nossa diversão, mas não abandona o potencial de comoção que habita o fundo de cada uma delas.”
Mariel Reis

“Cesar Cardoso surpreende a cada história que narra, ou melhor dizendo, que os personagens narram por ele.”
Ronaldo Correia de Brito

ARTE E LETRA: ESTÓRIAS
CHEGA À EDIÇÃO R

A revista Arte e Letra: Estórias chegou em setembro à 18ª edição. Toda ilustrada pelo artista Jair Mendes, a publicação trimestral da editora curitibana Arte & Letra apresenta textos dos brasileiros Manoel Carlos Karam, Rubem Mauro Machado, João Anzanello Carrascoza, Alexandre França e João do Rio; do argentino Andrés Neuman; do colombiano Santiago Gamboa; do espanhol Pio Baroja y Messi; da chilena Lina Meruane; do inglês Thomas Hardy; e do tcheco Karel Čapek.
Com esta seleção eclética e plural de autores, a edição R da revista — que é contada com as letras do alfabeto, de A a Z, em vez dos tradicionais números — apresenta escritores consagrados do gênero, autores importantes ainda pouco conhecidos no Brasil e novos prosadores.
A revista pode ser comprada em livrarias ou pelo site da Editora Arte & Letra: http://www.arteeletra.com.br

LITERATURA PARA DOWNLOAD

João do Rio, Euclides da Cunha, José Veríssimo e Lima Barreto são apenas alguns dos nomes consagrados da literatura brasileira, que têm obras para download no site da Biblioteca Nacional Digital. Além das obras em PDF disponíveis gratuitamente, a BN Digital traz curiosidades como manuscritos digitalizados de Cecília Meireles, Adélia Prado e Carlos Drummond de Andrade. Leituras imperdíveis a um clique. É só acessar http://bndigital.bn.br .

UM HISTORIADOR VÊ A IMPRENSA
NO FIM DA MONARQUIA

Carbonário, Corsário, Diabrete, Judas Republicano: eis os nomes de alguns dos jornais que circulavam no Rio de Janeiro entre 1880 e 1883, descendo a ripa em tudo e em todos, das prostitutas da cidade ao imperador. De tamanho pequeno, preço baixo e linguagem violenta, eles fizeram sucesso na época. Por quê? O que representavam? Que interesses defendiam e que papel ocuparam no jogo político daquele momento histórico? Eram anti-monárquicos, verdadeiramente republicanos ou se vendiam a quem pagasse melhor? E como chegaram a alcançar tamanha repercussão?
Todas essas questões são analisadas no livro Pasquins: submundo da imprensa na Corte Imperial (1880 – 1883), do historiador Rodrigo Soares Cardoso de Araújo, lançado pela editora Multifoco. Especializado em História do Brasil, com ênfase no Segundo Reinado e no processo de transição do Império para a República, Rodrigo explica que os pasquins alcançaram popularidade na Corte, sendo combatidos pelas forças repressivas do Estado por conta dos ataques virulentos feitos a personalidades públicas, em geral por via da difamação: "Os pasquineiros eram jornalistas sem quaisquer escrúpulos para tornarem seus empreendimentos lucrativos. Espero que o leitor tenha momentos de fruição tomando contado com algumas das 'pasquinadas' protagonizadas por estes jornalistas. Ademais, acredito que os pasquins fornecem uma surpreendente mirada sobre a história do Brasil em fins do século XIX. Pouco estudado até então, o surto pasquineiro que se observou no início da década de 1880 elevou o tom dos discursos políticos para o nível da difamação; com isso, os pasquins garantiam boas vendas de seus exemplares e, logo, caíram no gosto da população da Corte Imperial".
O livro pode ser pedido pela internet na editora Multifoco (www.editoramultifoco.com.br) ou na Livraria da Travessa: www.travessa.com.br.

REVISTA ERRÁTICA

Editada pelos poetas André Vallias e Eucanaã Ferraz, a Errática é uma revista literária digital em alta voltagem criativa, Falam dela seus editores:
“É uma revista digital ‘sem número’: os trabalhos são publicados individualmente à medida que aparecem – textos, poemas, ensaios, vídeos, animações (interativas ou não) vão se somando ad infinitum, dispostos de 6 em 6 (as faces do dado).”
“Foi lançada em outubro de 2004, como um projeto ligado à segunda versão do site de Caetano Veloso. Teve uma dupla inspiração: a dinâmica dos blogs, que haviam se popularizado no início dos anos 2000, e as revistas de poesia da década de 1970, como Navilouca, Polem, Artéria, Poesia em Greve etc.”
Para chegar lá: http://www.erratica.com.br

TREVO NO AR

Outra novidade digital é a Revista Trevo, pilotada pelos jornalistas Thiago Kaczuroski e André Toso e pelo designer gráfico Leandro Borghi. E são eles que apresentam esse Trevo literário:
“A Trevo é distribuída gratuitamente e pode ser visualizada da forma como o leitor preferir: online em nosso site, baixada no computador, no tablet, em leitor digital, celular, etc. O objetivo é facilitar o acesso e criar um canal de divulgação de novas produções literárias independentes.
Então seja muito bem-vindo à Revista Trevo. Nossa edição de estreia já está disponível aqui. É só clicar e ler online ou baixar para ler quando bem entender. A escolha é sua.
Leia, comente, opine e compartilhe.”

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